As pautas sustentáveis já são pilares do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Por isso, o banco capixaba vem consolidando, cada vez mais, a sua atuação estratégica quando se fala em finanças climáticas, participando de importantes eventos internacionais. Neste início de outubro, os representantes institucionais estarão participando de encontros em São Paulo e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para reforçar o papel como agente de transformação econômica, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e aos compromissos globais de enfrentamento às mudanças climáticas.

Economia Verde em Abu Dhabi

Nesta quarta (08) e quinta-feira (09), a diretora Operacional do Bandes, Gabriela Vichi participa da “Conferência sobre Investimento Privado para o Clima 2025” (GCF Private Investment for Climate Conference – GPIC 2025, em inglês), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Considerado o principal evento do setor privado do Fundo Verde para o Clima (GCF), o momento reúne líderes globais, investidores, bancos de desenvolvimento e formuladores de políticas públicas para discutir como ampliar e acelerar o fluxo de investimentos privados voltados à ação climática em países em desenvolvimento.

A conferência tem como objetivo apresentar soluções financeiras inovadoras, novos mecanismos de mobilização de capital e parcerias estratégicas para a implementação de projetos de mitigação e adaptação climática. Durante o painel “Diversity of green bank approaches” (Diversidades de abordagens dos bancos verdes, em português), a diretora Gabriela Vichi vai apresentar o Fundo de Descarbonização, uma iniciativa pioneira que apoia projetos voltados à transição energética e à redução de emissões de carbono no Espírito Santo, com recursos oriundos do Fundo Soberano do Espírito Santo, a partir da exploração de combustíveis fósseis.

“Ao integrarmos mais espaços de diálogo, o Bandes fortalece a sua atuação como indutor de um desenvolvimento econômico sustentável, inovador e conectado às principais agendas internacionais. Precisamos mostrar que o financiamento do desenvolvimento sustentável é um agente valioso para mitigar as mudanças climáticas e o Fundo de Descarbonização capixaba pode ser um ótimo exemplo para outros países desenvolverem soluções financeiras inovadoras para o financiamento da transição climática. Além disso, essas conexões são ótimas oportunidades de aprendizado e de busca de boas práticas internacionais para atuação do Bandes, enquanto um banco verde”, afirma Gabriela Vichi.

No cenário brasileiro

Na última quinta-feira (02), na Desenvolve SP, os gerentes Ezequiel Loureiro e Patrick Silva compartilharam experiências nos processos de internalização dos ODS e de emissão de títulos temáticos, durante o “Evento de Troca de Experiências entre Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) brasileiras e francesas”.

O encontro, promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), com apoio da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e da Desenvolve SP, faz parte da Cooperação Técnica “Apoio ao Sistema Nacional de Fomento no alcance dos ODS”, conduzida pela Escola de Frankfurt e financiada pela AFD. A iniciativa busca fortalecer o Sistema Nacional de Fomento na estruturação de estratégias de financiamento voltadas aos ODS e ampliar o diálogo institucional entre instituições financeiras de desenvolvimento brasileiras e francesas.

“A área de Negócios do Bandes tem atuado de forma estruturada para captar recursos alinhados à agenda sustentável e desenvolver instrumentos financeiros que direcionam investimentos para projetos com impacto positivo no meio ambiente e na sociedade. Nos últimos cinco anos, essa modelagem vem se consolidando como um dos pilares da nossa atuação”, disse o gerente Comercial e de Relacionamento, Ezequiel Loureiro.

Segundo o gerente de Fundos e Programas, Patrick Silva, esses espaços de troca são fundamentais para o fortalecimento da instituição. “Ao posicionarmos o banco no cenário nacional e internacional, promovemos o intercâmbio de boas práticas e reforçamos nosso compromisso com uma agenda de desenvolvimento que une impacto social, responsabilidade ambiental e inteligência financeira. A troca com instituições francesas e brasileiras mostra como a cooperação pode ser um catalisador para soluções inovadoras e sustentáveis”, declara.