A atuação do banco capixaba pode ser apontada como um exemplo de como outros bancos subnacionais podem integrar a pauta da sustentabilidade aos planos de desenvolvimento regional, contribuindo diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e antecipando discussões que estarão no centro da COP 30.

“O Espírito Santo está entre os poucos estados que contam com um banco de desenvolvimento regional, uma ferramenta estratégica para fomentar a competitividade e impulsionar uma economia cada vez mais sustentável. Com o Fundo de Descarbonização, damos um passo decisivo ao integrar o crescimento econômico aos compromissos climáticos. As mudanças climáticas exigem soluções sérias e o desenvolvimento só será efetivo se for também ambientalmente responsável”, destacou o presidente do Bandes.

Fundo de Descarbonização do Espírito Santo

O Fundo de Descarbonização é uma iniciativa do Governo do Estado, supervisionado pelo Bandes, com recursos do Fundo Soberano do Espírito Santo (Funses), criado para assegurar a gestão responsável das receitas oriundas da exploração de petróleo e gás natural.

Com um investimento de R$ 500 milhões, o fundo visa financiar projetos voltados à eficiência energética, geração de energia solar, produção e uso de biometano, reflorestamento e outras ações com potencial de impacto positivo na transição para uma economia de baixo carbono. O montante coloca o Espírito Santo em posição de destaque no cenário nacional, sendo um dos maiores aportes já realizados por um ente subnacional na agenda climática.

Recentemente, o banco concluiu o processo de seleção da gestora do fundo, tendo a BTG Pactual Asset Management S/A DTVM como vencedora, entre 11 candidatas nacionais. A última etapa da estruturação será a due diligence, com conclusão prevista para setembro.

Sobre o Fórum

O Fórum dá continuidade à iniciativa “Caminhos para a COP”, com uma programação que inclui eventos, estudos e debates dedicados a refletir sobre os desafios da sustentabilidade, a resiliência e a mitigação dos efeitos climáticos. O foco era entender, de forma pragmática, como os novos modelos econômicos e o processo de neoindustrialização impactam o desenvolvimento sustentável do Brasil.