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Empresas do Sul capixaba começam a se reerguer com crédito emergencial

Dois meses após tragédia, velocidade no atendimento e apoio do Bandes foram importantes para que as empresas aplicassem os financiamentos
23/05/2024 09:30
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searchA equipe do Bandes esteve nos 13 municípios atingidos para oferecer atendimentos presenciais.

Empresas afetadas pelas chuvas no Sul do Estado se reerguem com financiamento emergencial Mais de 60 empresas que sofreram perdas com as chuvas no Sul do Estado, há dois meses, receberam recursos da linha Emergencial do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Atualmente, R$ 51,5 milhões foram liberados ou estão nas fases de análise no banco. A maior parte da demanda é de Mimoso do Sul, município mais atingido: quase 100 propostas de financiamento, totalizando aproximadamente R$ 37 milhões.

O banco capixaba trabalhou com uma força-tarefa para oferecer o suporte adequado ao momento e esteve nos 13 municípios atingidos, por meio de parcerias com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e associações empresariais locais. As primeiras liberações atenderam a empresas de Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro e Vargem Alta, além de Mimoso.

Com o crédito emergencial do Bandes, as empresas puderam investir em obras, na compra de insumos, matérias-primas e maquinário, bem como no pagamento das despesas até que o faturamento se estabilize novamente. A linha Bandes Emergencial fez parte do pacote de medidas do Governo do Estado para mitigar os efeitos causados pelas chuvas e pôde oferecer às empresas condições bem mais acessíveis, como a dispensa de documentação e taxa de juros de metade da Selic.

Histórias de superação

Em Mimoso do Sul, município mais afetado, a lanchonete Texas Grill buscou financiamento. Devido à rotina semanal de renovação de mantimentos, a empresa não sofreu grandes perdas no estoque, mas o período em que precisou ficar fechada trouxe algumas preocupações. Com o crédito, o negócio do casal Lucas Pereira Lopes e Laís dos Santos Coelho quitou as contas e teve capital de giro para continuar funcionando. “No início, eu achava que demoraria bem mais para nos reerguermos. Espero que entre oito meses a um ano, a gente consiga normalizar as atividades”, acrescentou.

“O crédito foi fundamental. Agora, a gente consegue negociar com os fornecedores e, com calma, voltar. Não sentimos dificuldade no processo para conseguir o crédito com o Bandes, foram todos muito ágeis e profissionais. Em um momento tão complicado, ter um banco que incentiva a reconstrução e faz esse serviço é gratificante demais”, afirmou Lucas Pereira.

Outra que recebeu o financiamento, a Mega Magazine, loja que trabalha com Tecnologia da Informação e Eletrodomésticos em Apiacá desde 2017, já está vendo os resultados do financiamento liberado. Após as chuvas, as vendas da empresa aumentaram: as perdas de eletrodomésticos e o apoio do Governo levaram os cidadãos a buscarem novas máquinas de lavar, tanquinhos, televisões e armários. O crédito foi usado pela Mega para adquirir novos produtos, visto que uma parte considerável do estoque foi perdida na enchente. Além disso, a empresa pretende investir na reforma da loja, atualizando o letreiro e ajustando os espaços prejudicados.

Para o futuro, as expectativas são positivas. “Solicitamos o crédito para investir na compra de materiais e fazer essa gangorra se mexer novamente. Nossa perspectiva, no horizonte próximo, é de poder voltar ao faturamento que tínhamos antes”, afirma o dono da empresa, Luís Fernando de Oliveira Souza.

Souza, que é do Rio de Janeiro, reconheceu também o cenário econômico favorável no Estado e o compromisso do banco capixaba com as empresas. "A boa vontade e o trabalho do Bandes me anima muito a investir no Espírito Santo. Hoje, 70% dos meus investimentos estão aqui, devido à facilidade que encontramos no Estado", destacou.

searchA empresa "Mega Magazine" contou com o crédito emergencial do Bandes para retomar às suas atividades.

Os R$ 50 milhões disponibilizados pelo Fundo de Fortalecimento da Economia Capixaba (FORTEC) para a linha Bandes Emergencial, o banco capixaba tem trabalhado para que os recursos financeiros cheguem às empresas afetadas o mais rápido possível. O crédito tem juros reduzidos, equivalentes a 50% da taxa Selic, e oferece crédito de R$ 21 mil até R$ 500 mil com prazo de até seis anos para pagamento, incluindo o primeiro ano de carência.

“O FORTEC foi uma das estratégias fundamentais adotadas pelo Bandes em colaboração estreita com o Governo do Estado nesta situação tão dramática. O Fundo representa um marco importante em nossa capacidade de resposta a crises, pois nos permite ter agilidade e diligência na alocação de recursos para áreas prioritárias, como na reconstrução de infraestrutura e no apoio a setores produtivos afetados", afirmou o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Barbosa Saintive.

"A equipe do Bandes se mobilizou para o atendimento socioeconômico aos empresários desses municípios. Fomos a todos os municípios indicados pelo decreto emergencial para melhor atender às empresas, dando orientação e recebendo as solicitações. Foi um esforço do banco, alinhado com o Governo do Estado, para apoiar a reestruturação dos empreendimentos capixabas e agora estamos vendo os resultados", pontuou o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro.

Texto: Thaíssa Lannes e Maine Pinheiro

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